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A Via Urbana

Visita da Relatora da ONU pelo Direito à Moradia: Mas qual cidade quer mesmo vender a feira-mercado da ONU-Habitat?

Visita della Relatrice della ONU sul diritto alla casa, ma quali città vuole mettere in vendita la Fiera-mercato ONU-Habitat?

Campi ROM Giuliano

Nápoles, 3 de setembro de2012

Nápoles deu boas-vindas ao Fórum Social Urbano (FSU). Enquanto o evento da ONU-Habitat recusou-se a incluir questões importantes como despejos em sua agenda oficial, ontem de manhã a delegação do FSU, em conjunto com Raquel Rolnik (a Relatora Especial das Nações Unidas pelo Direito à Moradia), encontrou-se com organizações sociais no bairro popular de Scampia e com os moradores de Giugliano, um acampamento Roma, que recebeu uma notificação de despejo para 7 de setembro. As denúncias de violação reunidas em Nápoles, e em nível nacional, colocaram a Itália no topo da lista de missões oficiais da Relatora nos próximos meses.

Visita della Relatrice della ONU sul diritto alla casa, ma quali città vuole mettere in vendita la Fiera-mercato ONU-Habitat?

Le Vele di Scampia

O representante da Resistência Anticamorra, que opera desde 2011 no escritório municipal de Scampia para oferecer alternativas de trabalho para jovens locais e encorajar denúncias anônimas dos moradores da área, que tem cerca de 60.000 pessoas (a organização afirma que há mais de 80.000, muitas das quais vivem em porões e não aparecem nos registros oficiais), disse que eles têm recebido cerca de nove denúncias por mês. Como a confiança das pessoas nas denúncias cresceu, "a organização criminosa camorra percebeu que eles não têm mais controle dos bairros”. A associação GRIDAS (o Grupo para Despertar do Sonho), que opera na área desde 1969, apresentou uma longa e complexa história de Scampia, das choupanas no centro com os despejados pós-guerra, até o Vele di Scampia (as Velas de Scampia), um complexo habitacional para onde as pessoas se mudaram, na década de 1970, sem a garantia de serviços básicos, a tragédia do terremoto e os problemas subsequentes causados por ele, até a chegada do dinheiro para a reconstrução, que deu um impulso à camorra; até os dias de hoje, com o debate sobre a demolição do Vele, que, na verdade, é um gueto com alto índice de criminalidade, principalmente de tráfico de drogas. Para o representante do Comitê para a Demolição do Vele, a única solução é demolir essas "prisões especiais para onde o proletariado foi mandado para viver, com o intuito de retirá-lo do centro" realojá-lo em uma nova casa e transformar a área em um centro de artesanatoA. O Comitê destaca as contradições do prefeito De Magistris com relação a essa proposta, desde o começo de seu mandato , até hoje, quando a reestruturação do Vele está de volta à agenda.

No acampamento Roma em Giugliano, o FSU e a Relatora constataram as péssimas condições em que mais de 650 pessoas vivem sem água ou outros tipos de serviços. Pairando sobre elas ainda está a ordem de despejo para 7 de setembro, que foi considerada ilegal por violar as Observações Gerais número 4 e 7 do art. 11 do Pacto Internacional de Direitos Econômico, Sociais e Culturais, ratificado pela Itália, que proíbe despejos sem uma alternativa adequada de moradia. Essa violação afeta a vasta maioria de aproximadamente 170.000 romanos nômades vivendo na Itália.

Devido às sérias violações do direito à moradia vistas em Nápoles, assim como aquelas que estão emergindo do trabalho do FSU, em particular 250.000 famílias sob ameaça de despejo, especialmente por não pagamento do aluguel, a Relatora da ONU reiterou a necessidade de realizar uma missão oficial à Itália nos próximos meses assim como encaminhar, em breve, comunicação oficial ao governo italiano.

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Il Foro Sociale Urbano continuerà domani 4 settembre all' ex asilo Filangieri (vico Maffei, 4) con i seguenti incontri:

Lancio della pubblicazione AITEC "L'alloggio in Europa: sloggiamo la crisi,  09.00 - 11.00

Trasformazioni urbane, Crisi, Resistenza, 11.00 - 13.00

Cooperativismo e abitazione sociale,  11.00 - 13.00

Movie: “Ecumenopolis: City Without Limits”, 13.00 - 14.00

Le mobilitazioni contro l'accaparramento delle terre e gli sgomberi delle baraccopoli: difesa della terra come bene comune o nuove strategie politiche?,  14.00 - 17.00

Terra: Casa Comune,  15.00 - 17.00

Dibattito. Ripensare la città, Il diritto ad abitare: sostenibilità, democrazia, equità e giustizia sociale,  15.00 - 17.00

Movie: Dear Mandela, 17.00 - 18.00

Movimenti e istituzioni: soggetti antagonisti o sottoscrittori di un nuovo patto,  18.00 - 20.00

Presentazione di due strumenti per la partecipazione: la Mappa Mondiale dei Movimenti degli Abitanti e la Banca Dati Online Citego,  20.00 - 21.00

Scarica qui  il programma completo

Comitato Promotore FSU

Contatos: +39 320.2363156 / 333.3576348

info@forumsocialeurbanonapoli.org

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