Home » A Via Urbana » Fórum Social Resistência Habitat 3 » Chamada para o Fórum Social, de Resistência Popular ao Habitat III

Chamada para o Fórum Social, de Resistência Popular ao Habitat III

O Comité Popular pelos Nossos Territórios chama a sociedade a construir o Fórum Social contra o Habitat III com a participação de todas as organizações interessadas em juntar-se a este convite, recolhendo a herança de outros Fóruns Sociais realizados perante os mega eventos oficiais da ONU-Habitat, como o Fórum Social Urbano Alternativo e Popular de Medellín de abril de 2014 ou o Fórum Social Urbano de Nápoles de setembro de 2012 e as Assembleias Mundiais de Habitantes de 2013 e 2015 na Tunísia.

Subscreva a Chamada!

A capital da República do Equador, Quito, situada no centro norte da região inter-andina, a uma altitude média de 2.850 metros acima do nível do mar (9.350 pés) será sede da reunião da ONU-Habitat III, que se realizará de 17 a 20 de outubro de 2016.

No Equador, situado a nordeste da América do Sul, se constituiu o Comité Popular pelos Nossos Territórios contra o Habitat III, cuja trajetória começou em novembro de 2015 para questionar o modelo urbano imposto pelo contubérnio governo-capital nas cidades do mundo, que tem como precedentes Habitat I e Habitat II, reuniões que não acolheram os pronunciamentos dos cidadãos nem as demandas dos setores populares.

Como em diferentes países do mundo, os 15 milhões de equatorianos e os quase 2.4 milhões de habitantes de Quito, em particular, estão sujeitos a políticas governamentais que negoceiam os espaços públicos vitais e limitações profundas de acesso à saúde, educação, habitação, água potável, alimentos, ao trabalho, assistência social, à cultura, à comunicação, à liberdade de opinião e expressão, a uma justiça adequada e imparcial, serviços básicos de convivência social, que são direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, pelo que ao negar as possibilidades de uma vida digna no campo, promovem a migração populacional do campo para a cidade. A povoação se afasta da sua íntima relação com o solo, gerando e sustentando a cultura da poluição indiscriminada que sai das imponentes estruturas verticais construídas sobre a demolição de vastas áreas verdes, sem que destas fique espaço mínimo para a recreação e reoxigenação vital das urbes.

Por isso, o Comité chama a sociedade a construir o Fórum Social contra o Habitat III com a participação de todas as organizações interessadas em juntar-se a este convite, recolhendo a herança de outros Fóruns Sociais realizados perante os mega eventos oficiais da ONU-Habitat, como o Fórum Social Urbano Alternativo e Popular de Medellín de abril de 2014 ou o Fórum Social Urbano de Nápoles de setembro de 2012 e as Assembleias Mundiais de Habitantes de 2013 e 2015 na Tunísia.

O Fórum Social se realizará em Quito nos mesmos dias da ONU-Habitat III, e se apresenta como espaço de mobilização e construção de propostas dos setores populares e carentes do mundo, para questionar o modelo urbano global baseado na aliança governamental com o capital que não busca o bem-estar humano, senão o crescimento dos grupos de poder.

O Comité Popular promove, ativamente, em Quito a obtenção de espaços de alojamento para as organizações concorrentes ao Fórum Social, assim como da manutenção e relações sociais da arte comunitária; por isso, este chamado é para as organizações sociais e coletivas comprometidas com bem-estar do mundo, decididas a fortalecer este espaço pelo habitat autenticamente humano que se realizará na cidade equatoriana, em outubro de 2016.

 

Esta chamada solicita às organizações sociais do mundo a sua adesão  aqui para articular a participação coletiva mundial que gerará a rede do Fórum Social Habitat III.

O lançamento mundial será a 4 de maio de 2016, para o qual as diferentes organizações devem ter participação ativa nas marchas do primeiro de maio, Dia Universal do Trabalho, nas diversas cidades do mundo, anunciando que estarão presentes em Quito para responder às políticas capitalistas do Habitat III e propor alternativas de convivência urbana.

Subscreva a Chamada!

Entidades aderentes até ao momento

Entidades de Equador:

  • Acción Ecológica.
  • Carishina en Bici.
  • Centro de Apoyo y Protección de los Derechos Humanos, SURKUNA
  • Centro de Derechos Económicos y Sociales, CDES.
  • Centro de Investigaciones Ciudad.
  • Centro Nacional de Estrategia para el Derecho al Territorio, CENEDET.
  • Centro de Documentación en Derechos Humanos “Segundo Montes Mozo S.J.”, CSMM.
  • Clínica Ambiental.
  • Colectivo de Geografía Crítica del Ecuador.
  • Colectivo Diálogos por la Movilidad y la Ciudad.
  • Colectivo Miradas Críticas del Territorio desde el Feminismo.
  • Comisión Ecuménica de Derechos Humanos, CEDHU.
  • Comité Barrial de la Floresta.
  • Comité Cívico de Calderón.
  • Comité de Afectados por #ErrorVialGuayasamín.
  • Confederación de Nacionalidades Indígenas del Ecuador, CONAIE.
  • Confederación Ecuatoriana de Trabajadores, CTE.
  • Confederacion Nacional de Barrios del Ecuador CONBADE.
  • Confederación Ecuatoriana de Organizaciones Clasistas Unitaria de Trabajadores, CEDOCUT.
  • Ecuador Decide No TLC.
  • Foro Permanente de Quito.
  • Frente de Defensa y Lucha del Taxismo Informal (Ibarra)
  • Fundación Habitar Humano.
  • Grupo de Investigación-Acción Derecho a la Ciudad.
  • Instituto de Estudios del Tercer Mundo.
  • Oficina Pro Defensa de la Naturaleza y sus Derechos.
  • PALOSANTO. Colectivo por el derecho a la vivienda y la ciudad.
  • Proyecto Transgénero.
  • Pueblo Kitu Kara.
  • Red de Apoyo Ecuador.
  • Red de ecologistas populares.
  • Red de organizaciones sociales y comunitarias de Monte Sinaí.
  • Somos Ecuador
  • Yasunidos

Organizações internacionais:

  • Alianza Internacional de Habitantes.
  • Coalición Internacional del Hábitat – Habitat International Coalition.
  • Internacional de Servidores Públicos, ISP.
  • Plataforma Interamericana de Derechos Humanos, Democracia y Desarrollo, PIDHDD Regional.
  • Red Latinoamericana de Mujeres Defensoras de los Derechos Sociales y Ambientales.
  • Red Nuestras Ciudades – Urbanismo en Latinoamerica.
  • Techo Internacional.
  • Coordinadora Centroamericana Autogestionaria de la Vivienda Solidaria, COCEAVIS.

Entidades por país:

  • Colectivo por la Igualdad, Buenos Aires, Argentina.
  • Red Habitat Argentina.
  • Habitar, Argentina.
  • Proyecto Habitar, Argentina.
  • Asociación Civil Madre Tierra, Argentina.
  • Fundación Edas Ota, Tucumán, Argentina.
  • Nueva Democracia, ASOCND, Argentina.
  • Asociación Civil La Minga, Córdoba, Argentina.
  • Vecinos Sin Techo, VST, Argentina.
  • Habitat et Participation ASBL, Bélgica.
  • União Nacional Por Moradia Popular, Brasil.
  • Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Rio de Janeiro, SARJ, Brasil.
  • Red Nacional de Asentamientos Humanos, RENASEH, Bolivia.
  • Comité Articulador de Cooperativas de Vivienda por Ayuda Mutua, CACVAM, Bolivia.
  • Red Hábitat (Bolivia)
  • Local Democracy Watch, Canadá.
  • Red Hábitat Popular, Chile.
  • Congreso de los Pueblos, Colombia.
  • Bloque de asentamientos y asociaciones Pro Defensa del Derecho a la Vivienda de Popayán-Cauca, Colombia.
  • Comité Pro-Defensa de la Escuela Justo Pastor Mejía, Colombia.
  • Fundación Promotora de la Vivienda, FUPROVI, Costa Rica.
  • n´UNDO, España.
  • Atelier Populaire d’Urbanisme en la ciudad de Grenoble, Francia.
  • Plataforma Urbana (Guatemala)
  • Ocupa tu Ciudad A.C., Guadalajara, México.
  • Pobladores A.C. Veracruz, México.
  • Centro operacional de Vivienda y Poblamiento A.C., Copevi, México.
  • Cooperación Comunitaria A.C., México.
  • Observatorio de Seguridad Ciudadana y Cohesión Social, México.
  • Movimiento Popular Urbano, México.
  • Comunal-Taller de Arquitectura, México.
  • Hábitat Participativo, México.
  • Cooperación Comunitaria, México.
  • Cooperativa Palo Alto, México.
  • Cooperativas Guendaliza’a y Tochant, México.
  • Movimiento Urbano-Popular de la Convención Nacional Democrática, MUP-CND, México.
  • Asociación Civil Unidos por la Dignidad de Corral del Risco, Bahía de Banderas; Nayarit, México.
  • Sociedad Cooperativa Turística y Pesquera La Sencilla, México.
  • Asociación Civil de Veteranos de Nuevo Corral del Risco, México.
  • Peatonia Peatón, México.
  • Foundation For Environmental Rights,Advocacy & Development, FENRAD, Nigeria.
  • Centro de Investigación, Documentación y Asesoría Poblacional, CIDAP, Lima, Perú.
  • Centro de Estudios y Promoción del Desarrollo – desco, Lima, Perú.
  • Cenca, Lima, Perú.
  • Central de Organizaciones Sociales Promotora de la Ejecución de Acciones de Renovación Urbana, CPRU, Lima, Perú.
  • Asociaciones de Posesionarios de Inmuebles Tugurizados del Centro Histórico de Lima – Barrios Altos, Perú.
  • Movimiento de los Sin Techo Metropolitano y del Perú.
  • Virgen del Carmen del Quinto Patio, Perú.
  • Red Metropolitana de Inquilinos, Caracas, Venezuela.
  • Impact Foundation, Túnez.
  • Federación Uruguaya de Cooperativas de Vivienda por Ayuda Mutua, FUCVAM, Uruguay.
  • Unione Inquilini, Italy.
  • Collectif Droit au Logeent Décent, Tunisie.
  • LA PAH, Plataforma de Afectados por la Hipoteca, Spain.
  • MLB Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas,Brazil.

 

Sobre o Comité Popular

OBJETIVO GERAL

  1. Promover a construção participativa da Agenda Autónoma Habitat III da perspetiva das necessidades da comunidade e o direito a ter cidade. “Outra cidade é possível”.
  2. Fomentar processos participativos de bairros na determinação dos seus planos, programas e projetos de convivência humana em harmonia com a natureza, a cultura, a arte e negócios sustentáveis, amigos do ambiente, em franca rejeição a paradigmas consumistas que estimulam o esbanjamento e a megalomania e propor ações pós Habitat III

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  1. Analisar os documentos oficiais produzidos sobre o Habitat III e difundir à opinião pública os argumentos que permitem à sociedade descobrir os interesses ocultos que impliquem este tipo de conferências mundiais e os impactos que têm no ambiente, na economia, na cultura e na sociedade.
  2. Divulgar uma lista de quem ganha e de quem perde com o Habitat III
  3. Dar a conhecer os temas proibidos pelo Habitat III: violência nos bairros, micro-tráfico, insegurança, gentrificação, entre outros que acontecem nas cidades do Equador.

Info:

frenteahabitat3quito@gmail.com

resistenciapopularhabitat3.org

Signatários de chamado (142)

  • Aladin Aouadhi, AIESEC Tunisia - Tunisia
  • Hector moreno galvis, andes - Colombia
  • luis Antonio Silverio Sanchez Restrepo, Corporacion CORSESA - Colombia
  • Line Algoed, Proyecto Enlace del Caño Martin Peña - Puerto Rico
  • Carlos Arturo Cadavid Valderrama, Junta Civica Paraje El pInar (Fuente Clara), Medellin - Colombia
  • Dulce María López Vega, Axolotl editorxs - Mexico
  • Patrick Kamotho Githinji, East Africa Climate Change Network - Kenya
  • Dhahri Adel, Impact Foundation for Research and Development - Tunisia
  • Stefanía Cardona, Universidad del Valle - Colombia
  • senra kelson, federação dos arquitetos e urbanistas - Brazil
  • Fabricio Leal de Oliveira, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) - Brazil
  • Teresa Cristina Cruz, AMAST- Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa, Rio de Janeiro, Brasil - Brazil
  • Urânia Flores da Cruz Freitas, Forum da população em Situação de Rua do Distrito Federal - Brasília-Brasil - Brazil
  • Ramiro Garcia, DESCO - Peru
  • Gustavo González, We Effect antes Centro Cooperativo Sueco. programa Vivienda y Hábitat - Uruguay
  • Flavia Campbell, Pastoral de Asentamientos, Misioneros Claretianos - Argentina
  • Marina Thia, Federacion de Cooperativas Todos Juntos - Argentina
  • Alicia Delia Alcaraz, Habitar Argentina- - Argentina
  • Cintia Rizzo, Asociación civil Madre Tierra - Argentina
  • Mónica Alvarado, Ins. de Investigación de Vivienda y Hábitat INVIHAB - Córdoba, Argentina - Argentina
  • Virginia Sol, Asociación Civil Madre Tierra - Argentina - Argentina
  • Adriana Kozyra, Asociacion Civil Madre Tierra - Argentina
  • Khalid Khawaldeh, Dana cooperative - Jordan
  • Andrea Castaño, Asoc. Civil Madre Tierra - Argentina
  • SORE/ZONGO Fatimata, Coalition Nationale pour l'Habitat (CNHa) - Burkina Faso
  • Gabriel Nosetto, Asociación Civil Madre Tierra - Argentina
  • Javier Alvarado, Confederacion Nacional de Barrios del Ecuador CONBADE - Ecuador
  • DANIELA OCHOA, RED DE APOYO ECUADOR - Ecuador
  • FLESI BIRINDWA Etienne, Action pour le développement intégral et d'assistance humanitaire(ADIAH) - Congo, The Democratic Republic Of The
  • Jorge Alejandro Mora, Federación de Tierra, Vivienda y Hábitat. FTV de Argentina - Argentina
  • Florencia Rodríguez, Universidad de Buenos Aires - Argentina
  • Sandra Ines Sánchez, PIUBAMAS-FADU-UBA - Argentina
  • ING. PABLO GONZALEZ HERNANDEZ, AQUI ESTAMOS TLAXCALA - Mexico
  • Massimo Pasquini, segretario Nazionale Unione Inquilini - Italy
  • Pamela Nelvi Gaita, Union de Inquilinos Neuquinos - Argentina
  • Lisandro Ignacio Romero, - Argentina
  • Joan Cogollos Fons, Activista PAH Safor-Valldigna España - Spain
  • Katrin Quillaguamán Leytón, Red Nacional de Asentamientos Humanos (RENASEH - BOLIVIA) - Bolivia
  • Luz María Montoya, Asociación Interdisciplinaria de Cooperación Social - Mexico
  • guibane badi, sousse demain - Tunisia
  • Rob Shields, University of Alberta City Region Studies Centre - Canada
  • Alcira del Valle Romero Romero, QOCHA PACHA -mar y tierra- - Argentina
  • Rigel Sergent, Movimiento de Inquilinxs - Venezuela
  • IKOPI MOLEKO GABRIEL MARCEL, CONSTRUISONS ENSEMBLE LE MONDE - Congo, The Democratic Republic Of The
  • CHANDANA DAS, YOUTH FOR UNITY AND VOLUNTARY ACTION - India
  • Fahim Nawaz, Department of Economics, University of Peshawar, Khyber Pakhtunkhwa, Pakistan - Pakistan
  • Ebenezer Bediako Kyei, Civil Society Coalition on Land - Ghana
  • MYRIAM PINILLA ZAPATA, CECAM POSCLA- Movimiento Mais Accion Comunal Bolivariana Dignidad Campesina y Agropecuaria-Bogota, Colombia - Colombia
  • Jaime Erazo Espinosa, El Colegio de México, A.C. - Mexico
  • L B, - Italy